O dia começou fresquinho, mas nada que não se aguentasse.
O sol já marcava presença para dar as boas vindas à organização e concorrentes.
A C.A.M., em Delfim Ferreira foi o ponto de encontro para a partida que nos iria levar, nas 200 Milhas – Alfa Nord e a bordo das melhores viaturas para se conduzir, até terras do Minho e Douro.
Os preparativos começaram no dia anterior, com o Jorge Azevedo e o Tulio a organizarem toda a documentação que iria acompanhar os concorrentes.
À chegada, foram todos presenteados com um pequeno almoço para dar energia para o que aí vinha.
Foram distribuídos sacos de pano, com agua, fruta e bonés da Alfa Romeo, para além do material impresso, credenciais e autocolantes que foram aplicados logo nos carros. O convívio estava ótimo e após o briefing orientado pelo autor do roteiro, Rui Barral, a partida foi dada às 10h01, para o concorrente nº 1 e restantes concorrentes, cerca de 40 distribuídos por 20 viaturas Alfa Romeo de varias gerações, com intervalos de 1 min.
O roadbook, bem organizado e intuitivo, apresentava no trajecto todos os postos de cronometragem horaria, com e sem paragem obrigatória, pois era uma prova de regularidade.
Depois de alguns encontros e desencontros, afinal alguma dificuldade é que dá piada, os Alfas foram ultrapassando os postos de cronometragem horaria e chegou a hora do almoço, bem servido, na Quinta de Santa Comba. Começou com umas moelas e enchidos da região, assados, presunto, queijos variados, croquetes, rissóis e bola de carne, servidos debaixo de uma ramada com a piscina como pano de fundo.
A refeição principal, vitela à moda de Fafe, foi servida num dos salões da quinta bem apaladada e tenra, como é da praxe.
Satisfeitos com o repasto e descansados os Alfas, os concorrentes lá foram partindo, o 1º, às 15h30 e os restantes com intervalos de 1 min, com novas passagens obrigatórias pelos postos cronometrados, com e sem paragem, rumo à Sra da Graça.
Os Alfas seguiram por paisagens grandiosas de um verde resplandecente, a perder de vista, de cortar a respiração dos alfistas. Esta é a "meccanica delle emozioni".
O Santuário da Senhora da Graça, belo de tão simples, reconstruído no ano de 1775 no topo do Monte Farinha em Mondim de Basto a cerca de 1000m de altitude, foi o ponto de chegada para um cafezinho e uma água.
Regressados à estrada, nova partida nos moldes das anteriores e lá fomos monte abaixo, com mais umas passagens CH e CHSP no percurso, que terminou nos arredores de Vila Real.
Cumpridas as "200 milhas" o regresso ao Porto fez-se pela A4 e IP4, com chegada à Fundação Cupertino de Miranda já perto das 20h, para o jantar e distribuição de troféus, nas varia categorias à prova.
Resumidamente foi um dia bem passado, fantástico, soalheiro, vivido com o espirito Alfista e com uma organização à altura.
Ficou a promessa da Alfa Nord, na realização desta prova novamente, em 2023.
(Autoria: Carlos Moura /C.A.M. Porto)
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